27 maio 2010

Eudes Xavier Acrisio Sena, vem contribuindo para nosso samba crescer

Militância Socialista realiza plenária de conjuntura




A Militância Socialista do Partido dos Trabalhadores do Ceará (PT-CE), realizará no sábado, 29, plenária de Análise de Conjuntura. O evento acontecerá às 16hs, no Sindicato dos Comerciários (Av. Tristão Gonçalves, 830, Centro).

Para debater o assunto, estarão presentes o vereador, Acrísio Sena, o mestre em Ciências Políticas e dirigente petista, Marcio Cruz (PT-SP), e deputado federal Eudes Xavier.

Para o vereador Acrísio Sena, o debate avaliará a conjuntura para as eleições 2010. “É preciso reafirmar a importância da ampliação tanto da bancada federal quanto da bancada estadual como forma de dar continuidade aos avanços sociais obtidos com o Governo Lula”, explica Acrísio.

Debatedores

Acrísio Sena - Vereador de Fortaleza pelo PT. Mestre em Educação. Historiador. Um dos fundadores e ex – presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Marcio Cruz - Sociólogo, Mestre em ciências políticas e dirigente petista (PT-SP)

Eudes Xavier - Deputado Federal do Ceará pelo PT, é membro do Diretório Estadual do Partido dos trabalhadores do Ceará.

Serviço: Plenária Análise de Conjuntura, 29 de maio, às 16hs, no Sindicato dos Comerciários (Avenida Tristão Gonçalves, 830, Centro).

25 maio 2010

Eudes Xavier, vem contribuindo para nosso samba crescer


Uma história de lutas e conquistas

Em meados dos anos 80, Antonio Eudes Xavier iniciou sua militância política nas Pastorais Sociais Católicas, mais especificamente na JOC (Juventude Operária Católica). No mesmo período aproximou-se das lutas populares na comunidade do Dendê, no Bairro Água Fria, tornando-se diretor da associação de moradores (1983 a 1985).

Trabalhador do comércio em Fortaleza, o militante Eudes trilhou sua caminhada no movimento sindical a partir de 1990, assumindo o cargo de Secretário de Imprensa no sindicato de sua categoria. Devido à sua destacada atuação, foi indicado presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT Ceará, onde permaneceu até 2000.

Em paralelo às lutas sindicais, também representou a CUT no Conselho Consultivo do Jornal O Povo (1997 a 1998), e foi membro do Conselho da ONG Terrazul (1999 a 2006) e sócio-fundador da ONG Florestan Fernandes (1999 a 2006), onde realizou um importante trabalho junto ao Consórcio Nacional da Juventude.

Em 2005 foi convidado pela Prefeita Luizianne Lins para coordenar a qualificação profissional do PROJOVEM (2005 a 2006). Nesse período aproximou-se do movimento da Economia Solidária, como alternativa ao mercado formal de trabalho e referencial de outra economia possível, mais socialista e solidária.

Eleito deputado Federal em 2006, Eudes Xavier é hoje um dos vice-líderes da bancada do PT na Câmara dos Deputados, onde integra as comissões do Trabalho, Administração e Serviço Público, Turismo e Desporto e também a Comissão de Fiscalização do Orçamento da União. Participa como suplente da Comissão Especial de Políticas para a Juventude e é o principal articulador da Frente Nacional em Defesa da Economia Solidária.


Filiado ao PT desde 1991, é membro do Diretório Estadual do Partido dos trabalhadores do Ceará. Como deputado, acredita que seu mandato é o resultado da ação coletiva de muitos companheiros e companheiras, nos movimentos sociais e no Partido. Por isso quer estar à disposição dessas lutas, contribuindo para uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.

Justiça Federal proíbe Ordem dos Músicos de exigir adimplência dos seus filiados



A Ordem dos Músicos do Brasil não pode exigir dos profissionais da área a adimplência com a instituição para que seja aposto visto em notas de contrato ou contratos de trabalho. É o que estabelece decisão da Justiça Federal em ação movida pelo Ministério Público Federal no Ceará.

Em 2005, o MPF/CE verificou que a OMB – Conselho Regional do Ceará estava condicionando os vistos à regularidade da situação dos músicos contratados perante a Ordem. Sem o visto, as notas de contrato ou contratos de trabalho assinados entre os músicos e empresas contratantes não têm validade. Assim, o músico só poderia exercer sua profissão se estivesse adimplente com a OMB.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, considerou a exigência ilegal, confirmando decisão anterior tomada pela Justiça Federal no Ceará, após o MPF/CE ajuizar ação civil pública contra a OMB.

23 maio 2010

o bar da Dona Mocinha.



O domingo, dia 16, marcou a agonia de um espaço com 34 anos de tradição: o bar da Dona Mocinha. A dona está há algum tempo afastada do comando de sua casa por causa da saúde fragilizada por uma intensa diabete e um coração que já não agüenta muitas emoções. O espaço construído por ela como local de resistência do samba sofreu um ataque traiçoeiro do pagode eletrônico. Para surpresa dos assíduos freqüentadores, agora ocupado por um grupo de jovens pagodeiros com suas caixas acústicas e suas músicas comerciais.
Surpresa, inclusive, para os músicos que, todos os domingos, tocavam na casa. Estes, literalmente, colocaram a “viola no saco”, pois não foram avisados que, a partir de agora, a música da “Dona Mocinha” mudaria de perfil por decisão intempestiva do filho, que é o novo administrador. As caixas de som (alta, estridente e com microfonia) substituíram a voz dos sambistas. Será que, no seu merecido repouso, dona Mocinha sabe que sua casa que foi resistência do samba sucumbiu? É preferível não saber, pois seu frágil coração não aguenta mais este golpe na cultura popular de Fortaleza?
Os sambistas tradicionais desiludidos e decepcionados com a surpresa foram aos poucos ocupando a pracinha próxima e lá fizeram samba “no grito” tentando abafar as possantes e desafinadas caixas de som. Na pracinha sem mesa, sem cadeira, sem estrutura e em pé, os sambistas cantaram “Não deixe o samba morrer”. Uma cena patética presenciada por intelectuais, músicos, turistas, gente do samba, incluindo o compositor Leandrinho da escola de Samba Acadêmicos da Grande Rio (em visita a Fortaleza), que tocou, cantou e chorou testemunhando o triste espetáculo de um samba em agonia.

TERRAÇO BAR E RÊSTO APRESENTA ELE

Loucos Por Pagode Apresenta CHRIGO EX EXALTASAMBA

O SAMBA NÃO PODE PARAR


O domingo 16 de maio, marcou a agonia de um espaço com 34 anos de tradição: o bar da Dona Mocinha.
Há algum tempo afastada do comando de sua casa pela saúde fragilizada por uma intensa diabete e um coração que já não agüenta muitas emoções, o espaço construído por ela como um local de resistência sofreu um ataque traiçoeiro do pagode eletrônico. Para surpresa dos assíduos freqüentadores, o local estava ocupado por um grupo de jovens pagodeiros com suas caixas acústicas e suas músicas comerciais.
Uma cena patética presenciada por intelectuais, músicos, turistas, gente do samba, incluindo o compositor Leandrinho da escola de Samba Acadêmicos da Grande Rio (em visita a Fortaleza), que tocou, cantou e chorou testemunhando o triste espetáculo de um samba em agonia. No próximo domingo (23/05) às 20 horas os sambistas voltarão a ocupar a pracinha da Merda para fazer o “samba derradeiro,” a despedida do Bar da Dona Mocinha, um espaço que se fragilizou junto com sua saúde (talvez a grande Dama nem possa saber deste fato). Repasse este email para seus contatos que gostam do samba no gogó e prezam um bom samba. Mande este email para os jornalistas e para os meios de comunicação para que registrem o fim de um samba de 34 anos. Peça aos seus amigos músicos que levem seus instrumentos. Apareça. Por Pedrina de Deus.
Surpresa, inclusive, para os músicos que todos os domingos tocam na casa. Estes, literalmente, colocaram a “viola no saco”, pois não foram avisados que a partir deste domingo a música da Dona Mocinha mudaria de perfil por decisão intempestiva do filho que é o novo administrador. As caixas de som (alta, estridente e com microfonia) substituíram a voz dos sambistas. Será que, no seu merecido repouso, Dona Mocinha sabe que sua casa que foi resistência do samba sucumbiu?
É preferível não saber, pois seu frágil coração não aguenta mais este golpe na cultura popular de Fortaleza?
Os sambistas tradicionais desiludidos e decepcionados com a surpresa foram aos poucos ocupando a Pracinha da Merda e lá fizeram samba “no grito” tentando abafar as possantes e desafinadas caixas de som. Na pracinha da Merda, sem mesa, sem cadeira, sem estrutura, em pé, os sambistas cantaram “não deixe o samba morrer”.

13 maio 2010

Origens do Samba, Significado, História do Samba e Principais Sambistas

Origens do Samba, Significado, História do Samba e Principais Sambistas

O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho. Geralmente, as letras de sambas contam a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, com destaque para as populações pobres. O termo samba é de origem africana e tem seu significado ligado às danças típicas tribais do continente.

As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada da mão-de-obra escrava em nosso país.
O primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida e Donga .
Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste período, os principais sambistas são: Sinhô Ismael Silva e Heitor dos Prazeres .
Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.
Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha, Ataulfo Alves, Carmen Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demônios da Garoa, Isaura Garcia, Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Lamartine Babo.

Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo
Os tipos de samba mais conhecidos e que fazem mais sucesso são os da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo. O samba baiano é influenciado pelo lundu e maxixe, com letras simples, balanço rápido e ritmo repetitivo. A lambada, por exemplo, é neste estilo, pois tem origem no maxixe.
Já o samba de roda, surgido na Bahia no século XIX, apresenta elementos culturais afro-brasileiros. Com palmas e cantos, os dançarinos dançam dentro de uma roda. O som fica por conta de um conjunto musical, que utiliza viola, atabaque, berimbau, chocalho e pandeiro.
No Rio de Janeiro, o samba está ligado à vida nos morros, sendo que as letras falam da vida urbana, dos trabalhadores e das dificuldades da vida de uma forma amena e muitas vezes com humor.
Entre os paulistas, o samba ganha uma conotação de mistura de raças. Com influência italiana, as letras são mais elaboradas e o sotaque dos bairros de trabalhadores ganha espaço no estilo do samba de São Paulo.

Principais tipos de samba:

Samba-enredo
Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.

Samba de partido alto
Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são: Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

Pagode
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (década de 1970), e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra, Katinguelê, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.

Samba-canção
Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.

Samba carnavalesco
Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras.

Samba-exaltação
Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.

Samba de breque
Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva .

Samba de gafieira
Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão.

Sambalanço
Surgiu nos anos 50 (década de 1950) em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz.. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor, que mistura também elementos de outros estilos.

Dia Nacional do Samba

- Comemora-se em 2 de dezembro o Dia Nacional do Samba.

Roda de Samba Grupo Sem Kerer

Lembrança Grande Violonista Zé Renato




José Renato, violão 7 cordas famoso nas noites de serestas cearenses. Ele era um dos integrantes do regional do programa "Ontem, Hoje e Sempre", da TV Ceará.

José Renato faleceu em virtude de um fulminante colapso quando estava em sua residência.

Um grande amigo e um grande homem. Deixará muitas saudades! que descanse em paz...