25 junho 2010

COPA DO MUNDO E FESTAS JUNINAS: CUIDADO NA HORA DE SOLTAR FOGOS DE ARTIFICIO

Este mês não faltam motivos para festejar. Além da Copa do Mundo, as festas juninas também mobilizam o Brasil. Mas, fora os comes e bebes - típicos dos “arraiás” – e a decoração verde-e-amarelo, a comemoração inclui os perigosos fogos de artifício.

Amplamente utilizado no país, o artefato pode causar sérios danos a quem o manuseia. De acordo com a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão, em 70% dos casos de acidente com fogos a vítima sofre queimadura; em 20% lesões com lacerações ou cortes; e em 10% dos casos mutilações (principalmente nos dedos), perda de visão e surdez.

Em entrevista ao repórter Alex Mineiro, da Rede Jangadeiro FM, o relações públicas do Corpo de Bombeiros do Ceará, tenente-coronel Sérgio Gomes, afirma que a Copa do Mundo e Festejos Juninos é uma combinação explosiva. Para quem pretende soltar fogos de artifício, o relações públicas do Corpo de Bombeiros do Ceará dá as recomendações. Ouça aqui.

Na hora de soltar fogos de artifícios é recomendável que a pessoa não tenha ingerido bebida alcoólica. Além de não estar alcoolizada, é fundamental ler as instruções na caixa do produto para que se tenha a garantia de segurança.

O local da queima de fogos é outro aspecto a ser observado. Caso haja acidente, que se caracteriza desde pequenas queimaduras até consequências maiores, os procedimentos iniciais devem ser adotados. Em queimaduras, colocar a área afetada em água corrente para aliviar a dor e procurar imediatamente um hospital. Já em casos de amputações de dedos ou até mesmo da mão, a parte amputada deve ser colocada em um recipiente com gelo e se dirigir de imediato a uma unidade hospitalar.


Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, uma fiscalização já foi feita nas casas de vendas de fogos de artifícios. Em caso de vendas de fogos de artifícios feitas fora do estabelecimento legalizado, denuncie através do 193 – Corpo de Bombeiros -, pois a venda nessa situação é irregular e pode causar acidente grave.

O problema da fabricação clandestina do produto, que utiliza mão-de-obra infantil e semi-escrava, está exposta a riscos constantes de explosão. Diante de tantos riscos aos consumidores e dos problemas sociais, vale repensar o uso dos fogos.

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