17 junho 2010

LEO RUSSO

A correria de Leo Russo
Vida de artista de não é fácil. Principalmente quando se opta por ser sambista, além de talento é preciso circular. O samba não é coisa para reclusos, e quem não sai de casa, dificilmente emplaca. Leo Russo está ciente do fato. Ultimamente o cara vem se valendo do gás dos seus 20 anos para rodar o Rio de ponta a ponta, ciscando nas rodas em busca de espaço e oportunidade. Escutem suas músicas no My Space do cantor.


“Estou cantando de 15 em 15 dias em uma casa na Barra da Tijuca, chamada Doc Garrafaria. Venho fazendo o que eu mais gosto que é rodar pelas rodas de samba do Rio e procurando convites de casas de samba daqui e outros estados. Devagarzinho, com humildade e garra, tentando o meu espaço”, explica Leo.
Aos poucos ele foi descobrindo suas preferências nos repertórios de João Nogueira, Chico Buarque, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Carola, Roberto Ribeiro e os sambas de terreiro das Velhas Guardas. O repertório é pescado nessa turma da pesada e até em coisas mais antigas, como Lupicínio Rodrigues e serestas. Suas canções não ficam de fora. Leo explica que quando compõe, letra e melodia chegam juntas. Rabiscando daqui e dali, ele não tem medo de chutar o balde quando acha que não fez coisa boa. Ele vai desde samba-canção a partido alto, e já pensa em arriscar letrar as melodias de outros compositores.

Numa de duas andanças Leo cruzou com o festejado produtor Rildo Hora. O cara gostou do que ouviu e gravou um cd demo com quatro músicas.

“Cantei músicas minhas e algumas da antiga que eu adoro. Ele gostou bastante e ficou empolgado em fazer um cd compacto meu. Porém não deixou de me chamar atenção porque o cavaco tava desafinado (risos)”, diz bem humorado.

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